O Museu da PMPE recebeu, na manhã desta sexta-feira (6), um grupo de pacientes assistidos pelo Núcleo de Assistência ao Dependente Químico da Diretoria de Assistência Social, NADEQ. O núcleo, que existe há mais de 20 anos, tem a função de dar a oportunidade aos policiais que tem problemas de dependência química, se tratar. O grupo foi recebido pelo Chefe do Estado Maior Geral, coronel Evaldo Roque, que falou sobre a importância de conhecer e valorizar a história da Corporação.
O coronel Fábio Bagetti, diretor de Assistência Social da Polícia Militar falou sobre como funciona o NADEQ. “Nós trabalhamos com internamentos através de clínicas conveniadas e o trabalho terapêutico dentro do NADEQ. O paciente passará por um tratamento, onde tem assistente social, psicólogo, psiquiatra e outros profissionais. Ele será avaliado por essa equipe técnica e quando estiver apto, retorna às atividades profissionais”, disse o diretor.
Os atendimentos acontecem de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h, com a realização de atividades internas. Nas sextas-feiras o Núcleo promove atividades externas como atividade física na praia, passeios a órgãos públicos e museus, como o de hoje ao Museu da PMPE. O coronel Bagetti falou sobre a importância desse trabalho. “Nós estamos aqui para ajudar e mostrar a essas pessoas uma outra realidade possível. Essa visita ao museu foi muito importante porque eles veem a importância da trajetória deles como policiais militares e veem que existe vida fora da dependência química”, disse o coronel.
Para a 1º Sargento da Reserva Remunerada, Arlene Rodrigues, monitora dos pacientes assistidos pelo NADEQ, a visita teve um gostinho especial. Ela faz parte das primeiras turmas de policiais femininas que ingressaram na Corporação e aproveitou a visita para relembrar com carinho e emoção seu tempo de serviço na Corporação. “Ao ver meu nome naquele quadro me deixou extremamente emocionada”, disse ela. A sargento já havia conduzido outros pacientes ao Museu, que hoje já voltaram para as suas unidades e estão empenhados no serviço ativo. “Essa visita não é só importante pela história da Polícia Militar, mas por propor a inserção desses pacientes nessa história. Essa visita faz com que eles se vejam novamente nessas fardas, é visível isso no olhar de cada um, é ver neles toda a alegria de servir novamente à sociedade”, finalizou a sargento.
Texto: CB PM Júlia Miranda
Foto: Sargento Leandro Brayner.