PM INAUGURA SISTEMA DE POLICIAMENTO KOBAN EM CARUARU

Aconteceu na manhã dessa sexta-feira (13) a inauguração do Sistema de Policiamento Koban na cidade de Caruaru, agreste pernambucano. Os habitantes do município passarão a contar com o policiamento inspirado no modelo japonês de prevenção de crimes, fundamentado no diálogo entre policiais e a comunidade. O modelo de segurança comunitária começou a funcionar no Monte Bom Jesus, abrangendo ainda parte dos bairros do Centenário e São Francisco.

O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Antônio de Pádua, esteve presente no local, acompanhado do comandante geral em exercício, coronel André Cavalcanti, do coronel Ely Jobson, diretor Integrado do Interior I e do comandante do 4° Batalhão, tenente coronel Jorge Saraiva. “O Koban já demonstrou, em Recife, uma expressiva redução na violência e não será diferente em Caruaru, essa redução será perceptível para todos que moram nesse bairro e em toda a cidade. Nosso objetivo é aproximar cada vez mais a PMPE da comunidade”, disse o secretário.

A nova unidade representa o início da expansão do sistema Koban para o interior do Estado. Que já conta com duas unidades, uma em Boa Viagem e a outra em Maranguape, na Região Metropolitana do Recife. O projeto busca prevenir e combater a criminalidade a partir da construção de uma rede de segurança local. A ideia é que os policiais possam desenvolver laços de proximidade, tornando-se parte daquele território e estabelecendo uma relação de confiança com a comunidade. Além de um posto fixo localizado no Monte Bom Jesus os policiais do Koban atuarão, também, através de viaturas e motocicletas.

Segundo o coordenador estadual de Polícia Comunitária, Major Oliveira Júnior, o monitoramento das áreas do projeto ocorre por meio de diversas estratégias, como a formação de uma rede de vizinhos, abordagens sistemáticas e o mapeamento do ambiente. “Os policiais conversam para conquistar parceiros, fazendo visitas técnicas preventivas. Além disso, preparam relatórios sobre os resultados, os desafios por enfrentar e as propostas de soluções sociais e urbanísticas possíveis, detalha o major.

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